Recordo em 2006, na época estudante de Medicina Veterinária em Uberlândia e representante discente no colegiado da FAMEV-UFU, de participar da discussão sobre a nova grade curricular do curso. Eu pedi a palavra e relatei que a nova grade não atendia as necessidades do mercado veterinário, porque estávamos reduzindo um conteúdo já escasso que era a formação em gestão e administração. Lembro, ainda,  de dizer que a área comercial iria demandar mais e mais pessoas com graduação e os estudantes não estariam preparados.

Para a surpresa de ninguém a resposta obtida foi: “Quem vai para área comercial deixa de ser veterinário. Fica sujeito a ser demitido ao bem prazer de um chefe e sair com uma mão na frente e outra atrás.” O conteúdo foi reduzido, o desenvolvimento das áreas humanísticas foi reduzido e a área comercial hoje, quase duas décadas depois, abre em média 500 vagas por mês que vão desde representante, promotores e supervisores.

Você que está se formando ou é recém-formado já pensou que poderá receber uma oferta de trabalho e não ser contratado, porque não tem a mínima ideia do que um representante de vendas faz? Ou ainda pior, escutou na faculdade que área de vendas é para quem não deu certo em outras áreas?

Deixei um comentário o que você já escutou de mitos sobre a área comercial agroveterinária.